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Pênalti sem goleiro #10 year

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  Essa é uma expressão que uso desde que iniciei operar nos mercados financeiros. Ela por si só já diz tudo quando você quer enfatizar uma determinada ideia. Para 2021 a operação que mais se enquadra nessa frase é vender dólares contra as moedas de países desenvolvidos. Desafio o leitor a encontrar algum analista que acredita no contrário. Em situações como essa sempre fico mais cauteloso — não que vá apostar contra, mas toda a torcida do Chelsea, LA Lakers e do Corinthians também já devem estar vendidos. Um artigo de Marcus Ashworth na Bloomberg enfatiza uma recente melhora do dólar e conclui que a direção só pode ser para baixo. Era para ser o trade óbvio de 2021: continuar vendendo o dólar em uma presidência Joe Biden de grandes gastos. A impressão de dinheiro necessária para financiar o estímulo dos EUA aumentaria a pressão sobre o dólar, reforçando uma dinâmica de mercado em ação desde março. Agora que a "onda azul" democrata aconteceu, por que o dólar de fato se r

Bitcoin de novo! #Ibovespa

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  Eu pensei que o assunto Bitcoin tinha se esgotado para o Mosca , mas vira e mexe passa novamente a ser manchete sempre baseado em altas de preço, o que não poderia ser diferente. Sendo assim, sou praticamente obrigado a revisitar esse tema. Ontem, na reunião da Rosenberg, fui questionado por que não efetuava um acompanhamento técnico sobre a moeda digital. Eu me recuso, pois como não pretendo nem possuir nem oferecer opiniões de trade aos leitores, prefiro ficar como espectador. Eu acompanho um analista que segue as criptomoedas, e sua visão é de elevação de preços maiores das que estamos observando. Talvez esteja sendo teimoso e mude de ideia no futuro, mas não acredito em seu valor nem tampouco nos argumentos de escassez. Desta forma, procurei agregar alguns artigos e informações sobre o assunto transcrito no post de hoje. Um artigo de Ye Xie publicado na Bloomberg traz a opinião de um grande gestor de recursos, o Man Group, que sustenta o Bitcoin não estar numa bolha. En

Ações "baratinhas" #SP500

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  Fora o absurdo que ocorre nessa transição de governo nos EUA, o assunto do dia é bolsa de valores. Antes de entrar no tema do post de hoje, algumas palavras sobre o governo Trump, que começou agindo para trazer as fábricas aos EUA e diminuir seu déficit comercial, principalmente com a China, e apenas conseguiu criar uma série de impostos a produtos importados — o que afetou os consumidores — mas nada conseguiu no front externo, segundo os últimos dados publicados de sua balança comercial. Agora, nos últimos minutos, resolveu criar mais confusões, incentivando a invasão do Capitólio, o que deve culminar num processo de impeachment — um recorde histórico de dois num mesmo mandato, sendo o último a uma semana de seu término. O resultado será finalizar sua carreira política, já que o impeachment o proíbe de concorrer a qualquer cargo político. Tanto fez o Trump que vários senadores republicanos estariam dispostos a votar contra ele. Vamos falar da bolsa. A todo momento recebo dados i

Sem dicas #nasdaq100

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  Desde o início da minha carreira me recusei a dar “dicas” de investimento. Meu racional era que eu poderia mudar de ideia e teria que administrar uma lista de pessoas a avisar. Nos tempos atuais, que levam os investidores a assumirem maior risco, esse tipo de conselho é solicitado a todo momento. Felizmente, com a publicação do Mosca , os leitores podem saber exatamente minha opinião atualizada. Qual é o problema, você deve estar se perguntando, por que não responde à pergunta honesta de alguém? Nada de bom pode vir de dar conselhos casuais de investimento. Nada. Especialmente quando se trata da direção futura de uma segurança patrimonial individual. Eles não se lembrarão do que você disse. Eles só se lembrarão do que acontece. Há 4 cenários possíveis para a pergunta: "Devo comprar x?" Você diz para comprar, e a ação cai. Você estava errado, e eles nunca esquecerão. Você diz para comprar, e sobe. Você estava certo, mas eles vão esquecer, provavelmente assumindo a

Cenas grotescas #USDBRL

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Todo início de ano acontece algum fato de destaque. Os sociólogos, e quem sabe os psiquiatras, têm motivos para explicar as razões que levam os seres humanos a se exporem nesses momentos. Este ano não foi diferente. O Presidente Trump, em sua última tentativa de permanecer no poder, incitou seus compadres a invadir o Capitólio, a casa dos políticos. As fotos desse momento foram amplamente divulgadas pela mídia, e cada um dos participantes desse momento buscou um local de destaque para que sua foto fosse divulgada internacionalmente, virando manchete por um dia. Como consequência desse ato incitado pelo presidente, ele foi perdendo vários de seus instrumentos de comunicação, sendo banido de todas as suas contas sociais, além da Presidente da Câmara de Deputados, Nancy Pelosi, ter pedido aos Generais de Exército a interdição de Trump acionar qualquer ogiva nuclear, e pedido o impeachment de Trump a oito dias do final de seu mandato. Um final triste para o presidente americano, mas