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Fed funds a 5%? #ibovespa

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  O futuro é incerto e tanto mais incerto quando ocorrem choques. No post de ontem publiquei a opinião de Cullen Roche que acredita haverá deflação, hoje o estrategista da maior gestora de recursos no mundo, a Blackstone acredita que os juros deverão chegar a 5% conforme relatado por Tassia Sipahutar na Bloomberg. ‎O Federal Reserve precisará seguir um ciclo de aperto mais longo e elevar as taxas de juros bem no próximo ano para controlar a inflação que o Blackstone Group vê como "mais profundamente entrincheirada" nos EUA.‎ ‎"Minha opinião é que a taxa dos fed funds pode exceder 4%. Acho que eles poderiam ir acima de 4,5%, talvez até mais perto de 5%", disse Joseph Zidle, estrategista-chefe de investimentos do grupo Private Wealth Solutions da Blackstone, em entrevista à Bloomberg Television e em comentários enviados por e-mail.‎ ‎Vários indicadores, como residência e salários, bem como as restrições gerais de capacidade na economia dos EUA, estão mostrando q

Tudo é possível #SP500

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  Um artigo chamou minha atenção, ao comentar que o risco que existe daqui em diante é de deflação e não inflação. Embora não concorde com essa ideia pois ainda existem fatores para pressionar os preços, vale a pena ver suas ideias. Cullen Roche publicou em seu site Pragamatic Capitalism indicando que o risco de deflação é maior que o de inflação mais alta. ‎ O CPI mais recente chegou a 9,1%, então pode parecer estranho pensar que o risco de desinflação e deflação está aumentando. Mas, embora o CPI seja um indicador atrasado, muitos indicadores de visão para a frente estão começando a contar uma história muito diferente – uma história de queda da demanda e queda dos preços.‎ ‎A história econômica e inflacionaria dos últimos 36 meses é simples:‎ ‎Tivemos uma pandemia global a que respondemos imprimindo US$ 7 trilhões, enquanto também fechamos grandes partes da economia global.‎ ‎Isso criou uma mistura de inflação do lado da demanda e inflação do lado da ofe

Papo de corredor #usdbrl

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  Nos últimos meses, se você encontra um amigo o comentário é o mesmo: “esse ano está f*da!” Com perdas indiscriminadas nos portfólios de ativos mais arriscados (ou mesmo os mais conservadores) ninguém se salva. Esse situação me lembra o dia em que o plano Collor foi anunciado, e a jornalista Lilian Witte Fibe, ao ler as resoluções ao vivo se deparou com o congelamento das cadernetas de poupança. Sua expressão é indignação não me deixou dúvida que tinha seu dinheiro nessa aplicação. Fazendo um paralelo nos dias de hoje, os investidores têm a mesma reação quando comentam as perdas na renda fixa: “até a renda fixa deu prejuízo!” Algo que imaginavam nunca pudesse acontecer. Mas como tudo na vida é cíclico em algum momento está situação irá reverter. Será que esse momento chegou ou mesmo está próximo? Do ponto de vista técnico - que será analisado amanhã - as bolsas americanas se encontram em situação bivalente, os dois caminhos são possíveis. Embora o assunto mais comentado do momento s

Duro na queda #nasdaq100

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  Não saberia enumerar a quantidade de artigos publicados durante minha vida profissional que prediziam a derrocada do dólar. Li e ouvi todos os tipos de argumentos: déficit enorme, dívida pública insustentável, perda do status em ser a maior potência mundial, e mais recentemente a desconfiança causada pela guerra da Rússia ao bloquear os recursos desse país. E o que aconteceu? O dólar não para de subir! Ontem fui olhar o DXY 1 – média ponderada de várias moedas contar o dólar e levei um choque quando observei suas condições técnicas. 1 euro – 57,6%; yen 13,6%; libra inglesa 11,9%; dólar do Canadá 9,1%; coroa sueca 4,2%; franco suiço 3,6% Antes de entrar no mérito do artigo uma análise dessa composição nos leva a conclusão de que aproximadamente 80% são compostos de moedas europeias, o que torna seu movimento bastante semelhante ao que ocorre principalmente com o euro. O DXY já subiu esse ano mais de 12% será que chegou a hora de apostar contra? Não é o que acham os investidores

Pênalti aos 45´#ouro

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  Para quem gosta de futebol já deve ter assistido partidas onde tudo parece estar definido quando acontece um pênalti no último minuto e o jogo vira. No caso em que vou citar aumenta a goleada. Ontem foram publicados os dados de inflação do mês de junho, que ficou bem acima das expectativas, tanto o indicie cheio como o que exclui gasolina e alimentos. Ao se analisar os detalhes do relatório fica ainda pior. No gráfico a seguir se nota que a inflação acontece em todas as categorias e não somente proveniente das comodities, observem o item serviços muito influenciado pela alta dos aluguéis e correlatos. Em relação as comodities, diferentemente do que aparenta, a quase totalidade está em queda sob qualquer janela que se observa, uma ou outra tem ganho no ano. Desta forma, esse componente deveria estar (ou vai) influenciar a inflação para baixo. Na última semana do mês o Fed se reúne para decidir sobre a política monetária, e até o anúncio desse dado, se esperava 75 p.p para essa e 5

Quem paga a conta #Ibov

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  A aposta do momento é “adivinhar” quando os bancos centrais irão para de subir os juros. Essa corrida é dividida entre a quase totalidade do mundo com exceção do Japão e China onde curiosamente a inflação não se manifestou. Para que vocês tenham uma ideia, somente nas últimas 24 horas, os seguintes países subiram os juros:   Coreia do Sul - + 50 p.p. - para 2,25% Nova Zelândia - + 50 p.p. – para 2,50% Hungria - + 200 p.p. – para 9,75% Canada - + 100 p.p.   –   para 2,50% Na fila para os próximos 30 dias estão dezenas entre os quais o Fed, ECB, BCB e muitos outros. Nessa corrida ninguém está preocupado ainda como irão pagar. Como isso nunca acontece, como serão financiadas e afetada a dívida pública. Os países que detêm maior dívida sobre o PIB entram na lista dos possíveis calotes e nesse quesito não poderia deixar de mencionar a Itália. É verdade que o caso mais extremo é do Japão onde esse indicie se encontra em 250%, talvez essa seja o motivo de que o BOJ não sobe a ta