Em quem votar?



Estamos a 6 meses das eleições e nem sabemos ao certo quais serão os candidatos. Com a prisão do Lula, parece que esse possível candidato já era, embora o PT lute com todas as forças para que ele continue, mesmo atrás das grades. Agora que situação esdruxula se ele ganhar, seria um desastre ao cubo, como se diz no jargão dos engenheiros.

O melhor foi o argumento dado essa manhã pelos políticos desse partido para que Lula fosse libertado. Ao se referirem a última pesquisa publicada, onde Bolsonaro aparece com 25% de intenção de votos. Sugerem que seria melhor ter Lula como candidato, pois Bolsonaro poderia ganhar. Será que esqueceram de avisar que a maioria da população não quer o Lula? E mesmo assim, esse seria um argumento válido para soltar um bandido?

Talvez o que se possa responder com certeza é em quem eu não vou votar. Veja a seguir minha lista:

Ciro Gomes – Um candidato de esquerda desequilibrado e com ideias retrogradas, capaz de qualquer loucura. Um perigo.

Marina Silva – Nem mesmo ela sabe o que está fazendo na campanha. Muito fraca, sem carisma. Acaba ganhando parte dos eleitores por falta de opção.

Guilherme Boulos e Manuela D’Ávila – Franco atiradores.

Agora a lista dos que poderiam fazer alguma aliança, pois sozinhos teriam uma votação ínfima:

F. Collor de Mello, Flávio Rocha, Afif Domingos, Henrique Meirelles, João Amoêdo, Paulo Rabello de Castro, Rodrigo Maia.

O que sobraria:

Álvaro Dias: Gosto da figura do Senador, as vezes em que vi seu envolvimento, causou boa impressão. Mas acredito que dificilmente terá os votos necessários para ir a um segundo turno.

Geraldo Alkmin: É o candidato preferido do mercado. Outro dia foi publicado uma pesquisa realizada com os investidores institucionais, apontando uma preferência de 48%. Sinto dizer, a quem opta pelo Alkmin, que é pura torcida. Não me parece que ele tenha o perfil que os eleitores estão buscando nesse momento.

Jair Bolsonaro: Aqui em casa seu nome é um palavrão, uma repulsa generalizada. Eu também não gosto desse candidato, tenho dúvidas de como seria seu governo. Agora existe um cenário para o 2º turno onde ficaria muito difícil a escolha – Ciro x Bolsonaro. Como dizia Charles de Gaulle “ o difícil é escolher entre duas opções ruins”. Esse caso se encaixa perfeitamente.

Joaquim Barbosa: Já encontrei pessoas bem esclarecidas que acreditam que seria um bom Presidente. Ele terá um apelo muito forte, função da sua participação no mensalão. Não tenho uma opinião formada, precisaria conhece-lo melhor, pois uma coisa é ser Ministro do STF outra presidente da República.

Em todo caso, o que não existe é o candidato por opção e sim por falta de opção!

Uma estatística interessante sobre o perfil religioso dos brasileiros, mostra que a parcela que se considera religioso está aumentando. Hoje mais da metade da população – 54% se enquadra nessa categoria. Outro ponto que poderá ter algum impacto é a crescente evolução dos Evangélicos, que já se aproximam dos Católicos.


No post velório-politico, fiz os seguintes comentários sobre o dólar: ...” Meu cenário preferido é uma alta até o nível de R$ 3,50, para que em seguida, o dólar volte a cair. Mas tenho que trabalhar com cenários alternativos e nesse caso, R$ 3,50 passa a ser muito importante. Se por acaso não houver essa reversão e o dólar continuar subindo, anotei no gráfico acima, os dois próximos níveis - R$ 3,65 e R$ 3,80. Acima de R$ 3,80 as coisas começam a se complicar bastante, pois a chance de ultrapassar R$ 4,25 se eleva. Tudo vai depender do shape dessa alta” ...


No gráfico a seguir, com uma visão de mais curto prazo, se pode notar a alta do dólar nesses últimos dias. Do ponto de vista técnico, o real parece pronto para enfraquecer até o nível aproximado de R$ 3,50. Não me disponho a colocar um trade antecipado. Prefiro esperar e avaliar se esse nível será suficiente para conter a alta, ou se novas altas poderão ser alcançados.


Acredito que, a indefinição do quadro político vem pesando ultimamente no humor dos investidores, afetando a bolsa e o câmbio. Mas tudo tem preço, e se atingindo os níveis que tecnicamente apontam para uma eventual reversão, novos compradores surgem. Depois, se a bolsa subir e o dólar ciar, novas análises surgirão dizendo que o quadro não é tão negro, que as chances de Ciro Gomes são baixas e etc ...

Quando os preços estão muito baratos, o que não é necessariamente o caso atual, não tem notícia ruim que faça o ativo cair, e vice-versa. Na semana passada aconteceu algo nesse sentido quando a prisão do Lula, fez o dólar subir, ao contrário do que esperavam alguns investidores, como foi citado no post acima: ...” fiquei surpreso na semana passada, com a quantidade de pessoas que acreditavam ser a prisão do Lula um evento que faria a bolsa subir e o dólar cair. A esses que acreditavam nessa possibilidade sugeri que lessem o Mosca” ...

É por essa e outras razões que prefiro acompanhar tecnicamente os mercados ao invés de focar nas notícias ou na análise fundamentalista. Seguindo a famosa frase de Nietzsche “ é melhor alguma explicação que nenhuma”, sempre se acham um motivo.

O SP500 fechou a 2.677, com alta de 0,81%; o USDBRL a R$ 3,4147, com queda de 0,28%; o EURUSD a 1,2379, com alta de 0,41%; e o ouro a U$ 1.345, sem variação.

Fique ligado!

Comentários

  1. Principal problema do BR nos últimos anos: violência, insegurança, medo. E com isso, decorrem todos os outros problemas sociais, inclusive nossa economia de vôo de galinha.

    Quem vai combater isso? O banana do Alckmin que viu o PCC fazer todo mundo se trancar em casa no estado em 2006, e que esses dias apareceu fazendo "reunião" com os ladrões vagabundos do MST? Aqui todo mundo é Bolsonaro!!!

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