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Era peixe grande #usdbrl

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  Quando o Mosca decidiu colocar a inflação como tema para 2021, não imaginava que teria tamanha dimensão. Onde quer que você busque informações de um país, vai notar que a inflação está subindo — com raras exceções. Embora recentemente tenha recrudescido nos EUA, não acho que se pode esquecer e achar que a alta recente foi temporária, é necessário acompanhar de forma agnóstica. O gráfico a seguir aponta a inflação acumulada anual em diversos países, sendo as barras em vermelho o nível core — que exclui os itens alimentos e gasolina — e em azul a inflação total. Na parte inferior, a reação dos bancos centrais em termos de elevação dos juros — estamos na frente em todos os quesitos. Yes! Amanhã será publicado o CPI — índice de inflação americano — e as projeções apontam para leve queda, o que por si só já seria bom. Entretanto, alguns economistas de renome chamam a atenção para os riscos, como Kenneth Rogoff publicou no site Project Syndicate. Com a desastrosa saída dos Estados

Sem noção do risco #nasdaq100

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  Quando somos jovens, assumimos riscos que não sabemos estar correndo. Essa atitude se deve ao imediatismo da idade e à falta de experiência. Com o passar do tempo, pela idade e vivência, recordamos esses momentos com um certo temor e até agradecendo não terem sido catastróficos — afinal, não é tudo na porra louquice. Mas um artigo publicado por Rachel Louise Ensign no Wall Street Journal me deixou perplexo. Ela conta a história de um entusiasta de criptomoedas com idade de 45 anos — não tão jovem assim — que se meteu em operações de alto risco, como comento no final. ‎ Michael Anderson minerava bitcoin em seu dormitório e deixou um emprego corporativo para investir em projetos de criptomoedas. Quando comprou sua primeira casa em São Francisco este ano, ele não recorreu a um banco. Em vez disso, pegou emprestado contra sua criptomoeda.‎ ‎Entusiastas de criptomoedas como o Sr. Anderson estão usando suas participações para comprar casas, carros e, muitas vezes, mais criptomoedas.

A China está arrependida? #ouro

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  Quando o assunto é China, as conclusões baseadas em ideias do mundo Ocidental podem não ser corretas. Desde que decidiram entrar no mundo dos negócios, o que ocorreu há 50 anos, parecia que caminhava para um modelo quase capitalista. Os mercados foram aceitando algumas regras diferentes do livre mercado e pouco a pouco o país adquiriu mais confiança. Mas ultimamente algumas medidas e anúncios deixaram os investidores desconfiados. Recentemente, o megainvestidor George Soros, que vem criticando a China nessas últimas semanas, denunciou Xi Jinping como o “inimigo mais perigoso das sociedades abertas do mundo”. Embora Xi tenha facilitado a participação de investidores estrangeiros nos mercados domésticos, seu governo também está apertando seu controle sobre o setor privado e entrando em conflito com o EUA em tudo, desde segurança cibernética até os abusos de diretos humanos em Xinjiang. Está noite novas investidas do governo tiveram impacto sobre o mercado acionário chinês, segund

Bitcoin: Rereprovado! #Bitcoin #ibovespa

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  Quando o governo de El Salvador anunciou que adotaria o Bitcoin como moeda nacional, fiz duras críticas. O motivo era considerar essa decisão uma aventura que poderia ameaçar a estabilidade desse pequeno país. Não deu outra, em menos de 24 horas de sua implantação uma queda abrupta de 17 % ocorreu em menos de 1 hora para desespero dos salvadorenhos que acreditaram e se anteciparam trocando suas economias em Bitcoin. Os aficionados pelas criptomoedas apregoam que se trata, sim, de uma reserva de valor, com as justificativas que estamos cansados de saber. Mas na prática, ontem mostrou que não passou no teste, pois se é para ter essa oscilação, mais parece um lance de videogame irreal que a segurança de um meio de troca. Um artigo de Joanna Ossinger relata para a Bloomberg os acontecimentos atuais dessa movimentação. A queda também varreu tokens como Ether e Dogecoin, bem como o Bloomberg Galaxy Crypto Index.‎ ‎"As plataformas de mídia social estavam muito preocupadas no fi

Procura-se algum juro #SP500

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  Neste 7 de setembro, com diversas manifestações programadas resta a dúvida se serão pacíficas ou não. Recordo que no passado essa era uma data de comemoração, mas o presidente Bolsonaro num gesto de desespero resolveu acirrar os ânimos convocando seus admiradores a desafiar essencialmente a democracia. Meu palpite é que não terá sucesso. Vamos ver os acontecimentos durante o dia. Resolvi comentar sobre os juros onde localmente houve uma elevação significativa, enquanto no exterior os investidores ainda estão à procura de juros, sob a ótica do juro real uma boa parcela do estoque existente de bonds está abaixo de zero. Um artigo publicado por Sam Goldfarb no Wall Street Journal comenta que a busca por retorno levou os compradores a adquirir dívidas sem classificação de rating, alertando para o risco envolvido. Taxas de juros baixas recordes em títulos corporativos mais arriscados estão levando os gestores de dinheiro a olhar longe em uma tentativa de impulsionar os retornos.‎

Tempos muito modernos #usdbrl

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  Acredito que os leitores já ouviram falar do famoso filme Tempos Modernos estrelado pelo gênio do cinema mudo Charles Chaplin. Um operário de uma linha de montagem, que testou uma "máquina revolucionária" para evitar a hora do almoço, é levado à loucura pela "monotonia frenética" do seu trabalho. De forma distinta o Mosca acredita que estamos de uma certa forma diferente do filme, em Tempos Modernos, muito modernos! Para descrever sobre esse assunto vou trazer dois artigos. Incialmente Kaushik Basu, ex-economista do Banco Mundial e extensa carreira acadêmica nos EUA escreveu no Project Syndicate sob título A Economia pode continuar ? À medida que a tecnologia avança e o meio ambiente muda, algumas das principais premissas que sustentam o pensamento econômico tradicional se tornarão obsoletas. Para reverter a perda de confiança do público na disciplina, os economistas devem voltar a fazer o que tornou o campo tão valioso em primeiro lugar.‎ A economia tem