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O cagueta #nasdaq100

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  Vocês devem lembrar, no tempo de escola sempre tinha aquele “mui amigo” que entregava ao professor as traquinagens que o grupo fazia. Hoje, fazendo uma análise mais singela sobre o assunto, o cagueta é a pessoa que detém alguma informação da qual discorda e, para se livrar de alguma punição, prefere se separar da opinião do grupo, ou seja, não merece confiança. Não estou sustentando que você é obrigado a aderir a um consenso sobre uma decisão com a qual não concorda, mas que é, sim, obrigado a defender a opinião majoritária e a coesão do grupo. Se você não quer desempenhar esse papel porque não está de acordo, peça demissão — é o mais altivo. O diretor do Fed de St. Louis, James Bullard deu uma entrevista chutando o pau da barraca, como descrito por Steve Matthews na Bloomberg, apoiando o aumento das taxas de juros em um ponto percentual completo at é o in í cio de julho — incluindo o primeiro aumento de meio ponto — em resposta à inflação mais alta em quatro décadas. ‎ ‎ &quo

O Mosca no Metaverso #ouro

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  Você já ouviu falar do Metaverso? Se não ouviu, recomendo que leia sobre o assunto. De uma forma simplista, seria uma vida paralela no mundo virtual. Depois de pesquisar um pouco sobre essa matéria, consigo ver as motivações que levariam as pessoas a esse Universo. Lá poderão ter um corpo perfeito, nariz arrebitado, olhos azuis etc. — tudo que as pessoas gostariam de ser e não são. Mas não vai se limitar a esses encontros no Central Park ou talvez Hyde Park — poderá mudar de local em segundos — mas haverá também produtos virtuais: bolsas, tênis Nike, relógios Rolex etc. Poderá trabalhar num edifício virtual com infinitos andares, bem como morar em Bevely Hills numa mansão com piscina e mordomo. E aí, animei vocês? Um artigo de Sarah Needleman e outra no Wall Street Journal mostra o que irá mudar na maneira de você trabalhar. Em seu trabalho como engenheiro de criação de música, Chris Longwood passa horas fazendo chamadas no Zoom e trocando e-mails com artistas de todo o mundo par

Voo de galinha #Ibovespa

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  Quem acompanha a evolução de ações nos mercados internacionais — e se você não acompanha, deveria — observou como a pandemia criou uma demanda instantânea por diversos serviços e produtos acelerando de forma exponencial. Posso citar alguns que se tornaram coqueluche, como a Zoom, a Netflix, Ifood, Peloton e diversos outros. As ações dessas empresas subiram de forma astronômica, em detrimento de outras, cuja demanda foi quase a zero, como as empresas áreas, de turismo, restaurantes etc. Naquele momento, imaginou-se que a Covid transformaria de forma definitiva a vida das pessoas. Com o passar do tempo, a vida retornou à normalidade, porém, a demanda se equilibrou num outro patamar, dependendo do segmento observado. Em março de 2020, no auge da pandemia, quando não se podia sair na rua, eu e minha esposa — adeptos do spinning — decidimos comprar uma bike dessa categoria e, através de aulas pela internet, mantivemos nossos exercícios. Foi nesse momento que tive contato com a Peloton

A insurreição da mão de obra #SP500

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  O principal risco inflacionário nos EUA reside na alta dos salários. Os leitores podem estar preocupados com a alta das comodities, mas com exceção da gasolina, que afeta de forma mais abrangente a economia, os outros têm pequeno efeito inflacionário. Essa afirmação se baseia num estudo realizado há alguns anos que aponta uma transmissão aos preços finais de 7% a 10%, ou seja, uma alta de 10% nos preços das commodities implica numa elevação dos produtos diretos em 0,7% a 1%. Mas o mesmo não acontece com a mão de obra, cujo impacto é bem maior dependendo do tipo de produto ou serviço. Confesso que fico surpreso com a escassez de mão de obra que ocorre principalmente nos EUA. Se alguém me perguntasse ser isso possível alguns anos atrás, eu diria impossível, tanto pela abundância de trabalhadores ao redor do mundo como pela robotização que segue seu curso. Mas a pandemia acarretou algumas mudanças comportamentais que provocaram essa escassez. No grupo dos mais idosos, a valorizaçã

O tempo mudou de padrão #usdbrl

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  Tente trabalhar ao lado de um jovem. Enquanto você foca em um assunto, ele está lendo um relatório, respondendo pelo WhatsApp e, se bobear, tudo isso ouvindo música. Do ponto de vista do “hardware”, sua mente processa em intervalos de tempos menores que nós (aqui estou falando pelos mais velhos). Nossa primeira reação é dizer que eles perdem profundidade ou são mais superficiais. Não sei não se isso acontece, pode ser uma desculpa para justificar nossa incapacidade de agir dessa forma. Independentemente de toda essa discussão, podemos concluir que o mundo ficou mais rápido — mesmo nós tivemos que nos adaptar. Na última sexta-feira, no post roleta-russa , comentei sobre a oscilação ocorrida em algumas empresas de tecnologia quando da publicação de seus resultados e das consequências que isso pode ocasionar. Mas uma das minhas leituras neste final de semana fornece alguns pensamentos nesse sentido. No site Young Money Jack Raines levanta tópicos de por que o mercado daqui em diante