Trancado na defesa
Quando 2018 começou, os investidores apostavam que o mundo cresceria em uníssono, caso raro de acontecer. Assim, bastava colocar seus recursos nas bolsas de valores e ir para praia. Os mercados emergentes eram considerados a bola da vez, com P/L – preço sobre lucros, em níveis bastante convidativos, preços da commodities subindo e o dólar caindo, que mais era necessário para mergulhar fundo? No Brasil então nem se fala, com a taxa de juros caindo à menos da metade em um ano, economia recuperando do tombo dos últimos anos, cenário externo em céu de brigadeiro, Lula fora das eleições, só um desinformado não tiraria seus investimentos da renda fixa, no confortável CDI dos últimos anos, para entrar na bolsa e fundos multimercados. Já não era tão importante quem seria o próximo presidente nem se ele estaria comprometido em fazer ajustes profundos e crucias das contas públicas. Como se diz em inglês “pedal to the metal” Mas esqueceram de combinar com os Russos, como diria Feo