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A prova do Pudim #nasdaq100

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  O blog de hoje foi escrito pelo meu associado Alberto Dwek e veio num momento oportuno. Com a divulgação dos dados de inflação que vieram abaixo das expectativas, o mercado acabou dando mais credibilidade ao Fed. Ainda é cedo para qualquer comemoração, supondo que a inflação está contida e rumando aos níveis desejados pela autoridade monetária, mas pelo menos não se pode desprezar o trabalho do Fed. Internamente, o mercado ficou profundamente decepcionado com a fala do Lula. Algo que chama a atenção na sua campanha presidencial foi que nunca comentou o período em que Dilma era presidente — e vejam, foram seis longos anos. Muito se comentou que foi para não assumir os erros, mas agora fico em dúvida se já não tinha intenção de continuar com as experiências denominadas de MNE — Nova Matriz Econômica —algo que se provou 100% um desastre. Ao chamar Mantega – eu achei que nunca mais teria que escutar seu nome no governo – e outros, Lula mostra claramente que vai no caminho do PT ao in

Sem sentido, mas real #ouro #gold

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  Mesmo que você não seja um especialista em economia — uma matéria que envolve modelos matemáticos e comportamento humano —, é logico supor que depende do crescimento econômico, ou seja, se a economia cresce deveria empurrar os juros reais para cima e vice-versa. Nada mais lógico e está associado com a teoria econômica. Certo? Não é o que o renomado economista Ken Rogoff encontrou em seu trabalho com Barbara Rossi exposto por Joachim Klement. Algum tempo atrás, escrevi um post sobre os fascinantes dados coletados por Paul Schmelzing, que mostraram que a taxa real dos títulos do governo de longo prazo não é estacionária ao longo do tempo, mas segue uma tendência de queda muito lenta ao longo dos séculos. Agora, Paul se uniu a Ken Rogoff e Barbara Rossi para examinar o que poderia explicar essa tendência. Mais importante, usando taxas de juros reais de 1300 até hoje, eles mostram claramente que as taxas de juros reais não são estáveis ​​ao longo do tempo. Eles seguem uma tendência d

Uma queda após a outra #bitcoin #ibovespa

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  Ontem foi um dia terrível para as criptomoedas, que já estavam se acostumando a ter uma volatilidade menor que a das bolsas. Mais uma bolsa de criptomoedas sucumbiu — a FTX, cujo CEO, Sam Bankman-Fried, um jovem de 30 anos, se dispôs a salvar outros companheiros, como na compra do Twitter por Elon Musk disponibilizando U$ 5 bilhões em abril. Com uma formação acadêmica no renomado MIT, onde recebeu sua graduação em física, tinha um patrimônio que chegou a U$ 10,5 bilhões, mas deve ter declinado 99,99% com o que ocorreu ontem (segundo o Wikipedia). John Authers, meu analista preferido, comentou na Bloomberg. Foi um dia e tanto na criptolândia, com o maior jogador em cripto concordando em comprar outro grande jogador. Isso é realmente muito contrário à visão fundadora de uma indústria amada pelos anarco-capitalistas. O conto segue da seguinte forma: o fundador da Binance e bilionário Changpeng "CZ" Zhao tomou a decisão de assumir FTX.com, de propriedade do bilionário Sam B

A certeza da incerteza #SP500

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  Hoje acontecem eleições nos EUA para a Câmara dos Deputados e o Senado. Na bolsa de apostas, os Republicanos devem fazer maioria nas duas casas, retornando à situação da última votação. Não é só no Brasil que quem está no poder perde para a oposição. Donald Trump já prepara para se lançar candidato na próxima eleição de presidente, daqui a 2 anos. Os leitores devem estar se perguntando por que o Mosca trouxe esse assunto — depois do que passamos neste último mês, já falamos o suficiente de política. Acontece que os noticiários vêm enfatizando que as ações costumam subir depois das eleições. Será que vai acontecer agora de novo? John Authers relata na Bloomberg sobre esse assunto. Independentemente do resultado, os ciclos de médio prazo têm sido um boom para as ações dos EUA em geral. Isso é o que normalmente acontece durante os anos de eleições intermediárias, conforme visto em um gráfico produzido pela Strategas Research Partners. Observe que o desempenho deste ano está em uma e

O Fed está atrasado (sempre!) #usdbrl

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  Hoje vou trazer a visão de Lance Roberts, publicada em seu site The Bull/Bears report, cuja opinião difere da grande maioria dos analistas: a alta de juros está fazendo efeito na economia, porém os resultados acontecem com defasagem. O Mosca continua indeciso em relação ao que deve ocorrer com a economia no próximo ano, se uma recessão ou apenas uma desaceleração. O relatório de emprego de outubro na sexta-feira foi forte, mostrando um aumento de 261 mil empregos, mas a taxa de desemprego subiu para 3,7%. Inicialmente, as ações caíram, mas depois subiram com expectativas de que os relatórios futuros começariam a enfraquecer. Embora o relatório de emprego do BLS tenha sugerido que o emprego era forte, a Pesquisa Domiciliar, que é de onde vem o relatório BLS, mostrou uma perda bastante significativa de 328.000 empregos. Além disso, o crescimento dos salários continua a desacelerar, e a taxa de participação da força de trabalho caiu. Esses dados sugerem que os aumentos das taxas do

Torcendo pelo desemprego #nasdaq100

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  Depois da reunião do Fomc comentada no post de ontem só-mais-um-pouquinho , ficou claro ser necessário que dois indicadores econômicos apresentem o seguinte desfecho: inflação rumando para o nível desejado de 2%; e a taxa de desemprego subindo evitando aumento de salários. Ambos demoram um tempo até que possam indicar que caminham nesse sentido. No caso dos salários, acho que vai ser muito difícil que não ocorram as reposições da inflação do último ano — já se nota vários sindicatos se organizando para proteger suas categorias. Sendo assim, a falta de mão de obra dificulta o não repasse nos rendimentos, o que pode criar um círculo vicioso indesejável para a autoridade monetária. Hoje foram publicados os dados de emprego; é importante levar em consideração que esse indicador é atrasado, pois os CEO das empresas só tomam a decisão de diminuir sua força de trabalho quando notam uma retração mais duradoura dos seus produtos, já que é muito caro recontratar. Neste momento, existe aind