Forte concorrência #gold #ouro

 


O Mosca, há mais de 12 anos na cena, desde o primeiro dia, alardeia um serviço que julgo de suma utilidade para os leitores: o 0-800-Mosca, uma linha direta ativa 24/7, determinada a desmascarar a fantasia daqueles que acreditam que seus dólares vão virar pó. Ao longo desses anos, enfrentamos períodos de intensa agitação em torno da moeda americana, nos quais nos dedicamos incansavelmente para atender a todas as demandas.

Os motivos foram variados e impactantes: a marcante valorização do euro em 2008, alcançando € 1,60; questionamentos recorrentes sobre a dívida americana; o ataque do bitcoin e seus pares; e mais recentemente, a ideia de que o Yuan poderia eclipsar o dólar, onde o Brasil entrou de maneira inusitada, gerando um cenário para que as trocas comerciais de diversos países "amigos" da China fossem feitas nessa moeda. Nesta semana, abordei as adversidades desse país no post --- círculo vicioso ---- e vocês certamente foram bombardeados com uma divulgação abundante nas últimas horas. Não restam dúvidas de que o objetivo principal, nesse momento, para aquele país é conter a fuga de empresas e investidores. Nem mesmo a vitória do partido Democrático Progressista em Taiwan no último sábado, em oposição à unificação, gerou qualquer manifestação por parte dos chineses.

No entanto, parece que o cenário está em mutação; a supremacia do dólar está gerando receios de intervenção em todos os mercados, conforme alertado por Ruth Carson e outros no Wall Street Journal.

Os investidores estão ressuscitando estratégias de intervenção mais uma vez, à medida que um dólar ressurgente levanta a possibilidade de novos esforços por parte das autoridades para proteger suas moedas.

O banco central de Taiwan emitiu, nesta semana, uma declaração rara para acalmar os investidores, diante da redução drástica das participações nas ações da ilha por fundos globais e do colapso da moeda local. Um oficial sul-coreano afirmou aos repórteres na quarta-feira que a fraqueza do won é excessiva, enquanto o banco central da China intensificou o suporte para sua moeda por meio de sua fixação diária. A especulação sobre o iene ser o próximo alvo está em ascensão.

"Uma intervenção mais ampla nos mercados é uma preocupação legítima", declara Kyle Rodda, analista da Capital.com Inc. em Melbourne. "Os formuladores de políticas podem ter suspirado aliviados, pensando que seu trabalho estava concluído no ano passado, mas um dólar mais forte significa que a preocupação com a moeda está ressurgindo - e as posições dos traders podem intensificar a volatilidade."




O índice do dólar da Bloomberg elevou-se cerca de 2% este ano, fortalecendo a moeda em relação a todas as principais concorrentes, à medida que os investidores reduziram suas apostas em cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve. Embora o avanço do dólar ainda não tenha atingido os patamares do ano passado, a recente alta é um alerta para aqueles que apostam na fraqueza do dólar e para as autoridades que anseiam por um respiro.

Os riscos são particularmente evidentes na Ásia, lar das duas moedas mais fracas em relação ao dólar. O iene desvalorizou-se mais de 4% este ano, gerando receios de uma intervenção iminente, à medida que se aproxima do nível de 150 por dólar. Enquanto isso, o won atingiu o menor nível desde novembro, e o dólar de Taiwan caiu cerca de 1,5% apenas nesta semana.

"Esperamos que o Banco da Coreia e o Banco Popular da China atuem para suavizar a volatilidade do mercado", adverte Lemon Zhang, estrategista do Barclays Bank Plc em Cingapura. O banco central sul-coreano pode adotar uma postura mais agressiva, potencialmente levando o dólar-won a ser negociado em uma ampla faixa, acrescenta ela.

O real ainda não sentiu esse movimento, embora o fluxo financeiro tenha se mostrado negativo nas últimas semanas. Se algo mais persistente ocorrer no fortalecimento do dólar, a elevada posição vendida dos agentes financeiros pode originar um movimento de stop loss, onde o único vendedor seria o fluxo comercial. Antes que meu amigo questione, do ponto de vista técnico, é importante notar que ainda não vislumbramos cinco ondas de alta – para detalhes mais aprofundados, consulte o post --- conselhos? ---.

Para aqueles que duvidam do dólar, lembrem-se do 0-800-Mosca, sempre disponível, não por oportunismo, mas para provar que não há razão para temer o dólar. Se algum dia essa premissa mudar, estamos preparados para mudar também!

No post papai-noel-antecipado, fiz meus comentários sobre o ouro: "...um longo caminho deve ser percorrido através de idas e vindas, conforme exposto pelos pontos a, b, c em cinza. Como notam, estaríamos no início desse processo, e muita coisa ainda terá que ser confirmada. Quando essa opção poderá ser eliminada, eliminada? Fica inválida acima de U$ 2.135"...




Decidi adotar esse novo cenário, onde o ouro ainda teria um movimento de baixa, circulando em torno de U$ 1.700 – um nível a ser mais precisamente definido. Não alterei minha perspectiva de alta a longo prazo; apenas estou prolongando a correção que se arrasta desde agosto de 2020. Qual é minha convicção? Ainda baixa. Não me arrisco a sugerir nada no momento, pois a queda desde a máxima de U$ 2.135 não é impulsiva, nem tampouco extensa. Sendo assim, considere os seguintes níveis como importantes: a) na alta acima de U$ 2.135; e b) na baixa U$ 1.981.



O SP500 fechou a 4.780, com alta de 0,88%; o USDBRL a R$ 4,9301, com queda de 0,11%; o EURUSD a € 1,0867, com queda de 0,13%; e o ouro a U$ 2.021, com alta de 0,80%.

Fique ligado!

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