100% de acerto #USDBRL
Hoje é feriado nos EUA, o que significa que os mercados
estão em banho-maria. No começo de cada mês, é mandatório discutir dois tipos
de conteúdo: uma tabela com a performance do mês passado e, de lambuja, o
acumulado no ano; além das previsões para o mês seguinte. Hoje, no início de
setembro, com 2/3 do ano já passados, me deparei com uma matéria da Bloomberg
alertando que setembro é um mês ruim para a bolsa – americana, é claro. No
passado, se estivesse posicionado, ficaria preocupado.
Investir é a profissão mais simples que existe; afinal, você
tem apenas três opções: comprar, vender ou não fazer nada – esta última é a
mais difícil. E, ao ler a matéria mencionada acima, o que você deve fazer?
Vamos fazer uma pequena simulação:
1. Vende toda a carteira: Se a bolsa cair, você ficará
feliz da vida e “acreditará” que essa estatística faz sentido. Para entrar
novamente, esperará o mês “bom” da bolsa. Caso contrário, se subir, ficará
p&to e sem rumo dali em diante – ainda pior se sua carteira for de longo
prazo.
2. Não faz nada: Se a bolsa cair, vai se lamentar e
achar que aprendeu a lição: da próxima vez, vai seguir a dica. Se a bolsa
subir, garanto que nem lembrará, no final do próximo mês, que leu o tal artigo.
O Mosca, como de costume, é pragmático – detalhe: o ChatGPT
classifica o post como provocativo e pragmático, mas não leva em consideração
essa informação, pois, seja qual for o resultado no final de setembro, se
seguir essa estatística, enfrentará o mesmo dilema nos meses seguintes. Em todo
caso, vamos ver os argumentos de Ruth Carson e outros na Bloomberg sobre o mês
de setembro nos investimentos.
Setembro tradicionalmente tem sido um mês terrível para os
traders e pode ser ainda mais difícil de navegar em 2024, devido às questões
persistentes sobre o corte de taxa de juros esperado pelo Federal Reserve.
Historicamente, títulos, ações e ouro tendem a sofrer perdas
em setembro, à medida que os traders reavaliam seus portfólios após a pausa de
verão. Desde 1950, o índice S&P 500 e o Dow Jones Industrial Average
registraram suas maiores perdas percentuais em setembro. Os títulos caíram em
oito dos últimos dez setembros, enquanto o ouro caiu todos os anos desde 2017.
Os investidores podem precisar se preparar para um cenário
mais turbulento desta vez, enfrentando incertezas que incluem um relatório
crucial de empregos nos EUA, visto como chave para a magnitude e frequência dos
futuros cortes de juros do Fed. Com as ações próximas de recordes e os
Treasuries desfrutando de sua mais longa sequência mensal de ganhos em três
anos, os mercados parecem vulneráveis a choques de dados ou surpresas de uma
disputa presidencial acirrada nos EUA.
Setembro é historicamente o pior mês para ações globais
Recém-saídos de um agosto agitado, que apresentou uma breve,
mas brutal, queda global das ações, os investidores agora aguardam os dados de
emprego de sexta-feira, que podem lançar luz sobre a saúde da maior economia do
mundo e moldar a trajetória da próxima campanha de afrouxamento monetário do
Fed.
Com quatro cortes de um quarto de ponto percentual nas taxas
atualmente precificados até o final deste ano, existe um risco elevado de
grandes oscilações no mercado se o Fed se mostrar menos inclinado a afrouxar do
que o esperado em sua reunião que termina em 18 de setembro.
“A sazonalidade de setembro tem um histórico irregular, com
aversão ao risco não sendo incomum e, em anos eleitorais, mais dramática,”
escreveu Bob Savage, chefe de estratégia de mercados e insights do BNY, em uma
nota. “Há uma sensação de que o próximo relatório de empregos nos EUA
determinará o curso do resto do ano.”
Os dados de folha de pagamento não-agrícola podem ter um peso adicional para as ações dos EUA desta vez.
“O mercado atualmente é impulsionado por algumas poucas
ações de tecnologia de mega capitalização, o que o torna vulnerável a quedas
significativas se essas ações vacilarem,” disse Manish Bhargava, CEO da Straits
Investment Management em Singapura. “Qualquer surpresa pode levar a uma rápida
liquidação de posições alavancadas.”
Outra fonte de volatilidade é o primeiro debate televisivo
entre a vice-presidente Kamala Harris e o ex-presidente Donald Trump na próxima
semana, um evento considerado crucial para o impulso de suas campanhas à medida
que a eleição entra em sua fase final.
Um risco é “a ideia de uma eleição contestada, como vimos em
2000,” escreveu Amy Wu Silverman, chefe de estratégia de derivativos do RBC
Capital Markets, em uma nota. Embora o presidente do Fed, Jerome Powell, tenha
“praticamente eliminado qualquer debate sobre ‘Eles vão ou não vão?’ para um
corte de taxa em setembro, a grande questão é ‘Quanto?’”
Dado o cenário de alto risco, os estrategistas dizem que a cautela será essencial para navegar nos mercados.
A proteção tem estado “barata por um bom tempo,” de acordo
com o RBC Capital Markets, enquanto a LPL Financial vê oportunidade em ações de
serviços de comunicação, energia e saúde dos EUA. Para que a trajetória atual
do mercado de ações permaneça intacta, crescimento e políticas flexíveis serão
necessários, segundo o BNY.
“Prepare-se e assegure proteção extra,” disse Hebe Chen,
analista da IG Markets Ltd.
Setembro será o que for, e se a estatística prevalecer, eu
encaro: se der certo, deu certo; se errar, deu errado, nada mais que isso.
Seguimos com nossos modelos e parâmetros oriundos da análise de Elliot Wave.
Ah, antes que eu me esqueça, aqui vai a tabela do mês e ano, bem completa.
Bem, Carlson, por sua vez, apresentou um “tabelão” com a performance do S&P 500 em um período de 31 anos, medido ano a ano após cada data. Cada um desses resultados é medido em bases anuais.
Algumas observações:
1. Após 11 anos, não houve nenhum prejuízo,
independentemente da data inicial.
2. O retorno no período de 10 anos oscilou entre -1% e 17%;
em 15 anos, entre 4% e 14%; e em 5 anos, entre -2% e 29%.
Conclusão: Na visão do Mosca, o que se pode concluir é que
investimentos na bolsa no passado foram positivos quando o horizonte foi
superior a 10 anos. Horizontes curtos apresentam maior volatilidade. O prazo
superior a 10 anos é o indicado.
Agora, suponha que você resolva usar essa estatística para
fazer seus investimentos em bolsa. Como podem observar na tabela, se for um ano
ruim como 2000, 2001, 2007 e 2008, com quedas de -9%, -12%, -22%, -37%, vai
ficar firme ou achar que agora deu errado e sair da bolsa? Pense bem na
magnitude dessas quedas. E, passados os 10 anos, vai se lembrar dessa tabela e
de Carlson?
Não há nenhum conforto sobre o futuro; isso sim é certo, o
restante são apenas possibilidades.
- David, e o título do post, não vai contar como
conseguir?
Para quem já foi trader, entenderá minha frase: depois de
terminar, tenho certeza do que deveria comprar e vender com 100% de acerto!
No post os-sem-nota fiz os seguintes comentários
sobre o dólar: ... “A onda 2 verde foi no limite — R$ 5.3755 da
invalidação, sem que isso ocorresse — R$ 5.3696. Tenho a mesma confiança? Não”
... Estou trabalhando com duas hipóteses que no curto prazo têm caminhos
distintos. Não sei se repararam, mas na parte superior esquerda há uma
indicação de cor do cenário. Vou destacar a seguir.
Vamos, inicialmente, observar a opção que considerei com
pouca chance, acima, pois estava muito perto do limite de invalidação. O
arquivo é BRL – (Red Count). Nessa opção, o dólar precisa ultrapassar o nível
de R$ 5.7532 e, principalmente, R$ 5.8605.
Na opção Yellow, o dólar já poderia estar em movimento descendente. Inversamente, vou ficar desconfiado acima de R$ 5.7565. Caso a onda C verde esteja em curso, algumas coisas têm que ocorrer: abaixo de R$ 5.4730 aumenta a confiança; o objetivo seria ao redor de R$ 5.2181 / R$ 5.1828 e, obrigatoriamente, tem que negociar nessa queda abaixo de R$ 5.2202.
- David, com essas previsões, você está coberto; pode acontecer de tudo.
Quando as opções técnicas são divergentes, o melhor é
esperar uma definição. Eu poderia resumir da seguinte forma: dentro do
intervalo de R$ 5.7565 / R$ 5.4730 – aproximadamente 5% – você pode fazer outra
coisa; se romper para cima ou para baixo, podem surgir oportunidades.
Quanto a posição dos investidores nos mercados de futuros, eles
ainda mantem uma posição comprada em dólar em volume recorde relativo aos
últimos anos. Em termos de valor, o equivalente a U$ 50 bilhões – é bastante! Decisões
do tipo tomada pelo Ministro Alexandre Moraes não ajuda em nada além de
atrapalhar a vida de milhares de brasileiros que dependem do X.
A bolsa americana ficou fechada; o USDBRL a R$ 5,6122, sem variação; o EURUSD a € 1,1072, com alta de 0,23%; e o ouro a U$ 2.499, com queda de 0,15%.
Fique ligado!
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