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Sinal de perigo

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Depois de ontem, com alta generalizada das bolsas mundiais, algumas nuvens surgiram no horizonte, muito mais cedo que as comentadas no post de ontem. Alguns analistas estão sugerindo para seus clientes que aproveitem a alta para reduzir suas posições em bolsa, outros mencionam dúvidas específicas do acordo como, o fato que Trump deixou seus conselheiros lutando na segunda-feira para explicar um acordo comercial que ele alegou ter contratado com a China, para reduzir as tarifas sobre as exportações de carros dos EUA. Este acordo não existe no papel e não foi confirmado por Pequim, lançando alguma sombra sobre o otimismo. A queda do mercado hoje, expressa o ceticismo desse acordo. Mas aconteceu um movimento no mercado de títulos que podem causar uma certa apreensão, a diferença de juros entre os títulos de 10 anos e 2 anos. Já escrevi algumas vezes sobre esse assunto e recomendo a leitura de dois posts: veja-bem ,   profundezas-em-finanças . Quando a curva fica invertida, ou se

Apenas um refresco

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Os mercados conseguiram o que queriam. Então, basicamente, o Presidente Trump, teve que acalmar seus colaboradores de postura mais agressiva postura agressiva contra a China. Isso não significa que o resultado da reunião de líderes dos EUA e da China neste final de semana seja realmente bom para a saúde de longo prazo de qualquer país. Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, concordaram no sábado em estabelecer cautelosamente suas bazucas comerciais. A China comprará uma quantidade “muito substancial” de produtos agrícolas e energéticos dos EUA. Os EUA adiarão tarifas tarifárias mais altas sobre produtos chineses por pelo menos 90 dias. Enquanto isso, os dois lados discutirão as questões mais profundas: esforços incansáveis ​​das empresas chinesas, por meios justos e desagradáveis, para adquirir a tecnologia dos EUA e as políticas industriais mercantilistas da China. Os mercados estão comemorando-as ações de Xangai subiram mais de 2% na segunda-feira, o SP500 com alta de

Quem tem medo de bicho papão?

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Quem tem medo de bicho papão? Essa era a frase que eu ouvia quando criança. Naquela fase da vida coisas grandes assustavam. O fantasma que vinha á noite para te pegar, monstros que rondavam e outras ameaças nos eram colocadas pelos nossos pais, que queriam que fizemos algo, ou deixássemos de fazer. Certa vez, que estávamos indo para paria, meu filho mais velho estava no banco traseiro. Naquele dia estava um terror, chorava, gritava e fazia de tudo para chamar a atenção. Ao passar por um posto rodoviário, um guardava solicitava a diminuição da velocidade. Aproveitei a deixa e disse, “Se você não parar o guarda vem te pegar”. Imediatamente ele parou por alguns minutos, mas em seguida voltou a chorar initerruptamente com medo do guarda. O tiro saiu pela culatra. Até hoje ele lembra desse momento que me custou muitas seções de terapia! Hahaha ... Ontem foi publicado o PCE, índice de inflação que o Fed acompanha para o estabelecimento de sua apolítica monetária. O indicador ch

O Salvador da Pátria

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Jerome Powell, Presidente do Fed, através de suas declarações ontem, foi considerado como salvador do mercado de ações, mas será que o mercado quer enxergar mais que as suas palavras significam? Os traders reduziram agressivamente a quantia de aperto estimada para o ano civil de 2019, à medida que o presidente do banco central norte-americano abrandava os comentários sobre quanto mais aperto poderia estar ocorrendo. Abaixo encontra-se o gráfico com aumento esperado para 2019. Como podem notar, foram reduzidos ontem, tendência que vem se acelerando desde o começo do ano. Já em relação ao último aumento esperado do ano, se manteve inalterado, com chance superior a 80% de uma nova elevação de 0,25%. O copo meio vazio da sessão de quarta-feira, é que não há muito espaço para que os traders diminuam ainda mais as altas implícitas do ano que vem. Se o pessimismo se elevar a partir desses níveis, pode ser necessário vincular-se às expectativas, a de uma desaceleração econôm

Cara ou coroa

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Percebo que o mercado está colocando muita esperança na reunião do G-20 a se realizar neste final de semana. O resultado será observado de perto pelos investidores em todas as classes de ativos - particularmente na Ásia, onde as tensões e tarifas comerciais já foram sentidas intensamente. A piora dos dados econômicos, tanto nas regiões desenvolvidas quanto nos emergentes, acrescentou um coringa aos mercados já instáveis. O resultado depende, em parte, de uma administração norte-americana que muitos no mundo dos investimentos acharam mais difícil prever do que seus predecessores. Analistas da China dizem que o melhor resultado do G-20 envolveria promessas de Pequim de comprar mais dos EUA e continuar abrindo seus mercados para investidores internacionais. Mas eles estimam menos de 10% de chance de ocorrer. Em comparação, colocaram uma probabilidade de 25% em nenhum acordo e ameaças contínuas de novas tarifas, o que, segundo eles, levaria a uma correção acentuada nos

O Conservadorismo foi vitorioso

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Uma "estatística fascinante" publicada pelo Deutsche Bank - até o final de outubro, revela que 89% da maioria dos principais ativos globais teve um ano de retorno total negativo. Este foi o maior percentual registrado com base em dados desde 1901, superando o ano de 1920. Colocando isso em contexto, em 2017 apenas 1% das classes de ativos tiveram retornos negativos. A gota d'água foi quando o índice SP 500, que valentemente resistiu a uma rentabilidade negativa para o ano, finalmente sucumbiu à atração gravitacional da maioria dos outros mercados e foi para o vermelho na semana passada, quando também sofreu sua segunda correção de 2018. Para os investidores que de alguma forma “dormiram” nos últimos dois meses, tem sido um mercado doloroso desde que o SP 500 atingiu o seu máximo em 20 de setembro: os principais benchmarks de ações nos EUA, Europa, China e Coreia do Sul caíram 10% ou mais de altas recentes. O petróleo bruto perdeu um terço de seu valor e cai

Na zona de tiro

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Desde que as moedas digitais ganharam destaque na imprensa, o Mosca postou inúmeros artigos sobre esse assunto. Mas sem dúvida, no post bitcoin-bolha , declaro claramente minha opinião sobre o bitcoin. É uma bolha! No post bitcoin-piramide-digital , descrevi as razões pela qual acreditava que o bitcoin era um típico movimento de pirâmide. Isso ainda não havia concretizou exatamente, pois seria desejável que seu preço atingisse a cotação entre U$ 4,0/ U$ 2,0 mil, equivalente a 10% / 20% de seu valor máximo. O Wall Street Journal publicou uma matéria sobre esse assunto do qual transcrevo parte a seguir. A cripto moeda caiu abaixo de US $ 4.000 no fim de semana. Isso significa que o bitcoin perdeu quase um terço do seu valor em sete dias, uma das piores quedas semanais já registradas. A moeda digital já caiu cerca de 80% desde o pico de quase US $ 20.000 no ano passado. Muitos especuladores fugiram do mercado, como observado pela queda dos volumes de negociação.