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Renminbicoin

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A China busca se desvencilhar do dólar a todo custo. A guerra comercial está fazendo com que a segunda maior economia do mundo se afaste do dólar e, ao invés disso, elevando sua participação em outras moedas estrangeiras.                                        Embora a China ainda aloque uma parte alta de suas reservas cambiais em dólar, estimada em cerca de 59% em junho de 2019, o ritmo de diversificação em outras moedas provavelmente acelerará no futuro. Mas isso não é suficiente, apenas uma forma de diversificar suas reservas não permitirá que o renminbi possa ser usado como uma moeda de reserva, seriam necessários muitos passos, o que demandaria um tempo amplo. Mas uma outra forma mais rápida e eficiente pode estar surgindo com o lançamento de uma moeda digital. O economista Kenneth Rogoff publicou um artigo comentando sobre essa ação chinesa e seus possíveis impactos no sistema de trocas. CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, estava pelo menos parcialmente c

A chave mestra

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A economia americana é a única dos países desenvolvidos que ainda cresce. Se depender da Europa ou Japão estamos ferrados. Até pouco tempo, a China também contribuía marginalmente, haja visto que, o consumo interno não é elevado. Na composição do PIB americano 70% corresponde a seus consumidores. O gráfico a seguir fornece uma boa dimensão. Uma tendência que se observa com destaque no consumidor americano e sua propensão a assumir dívidas, de tal forma que permite manter seus gastos. Contanto que eles tenham um salário, reembolso de imposto, cartão de crédito irão gastar. Esta é a razão que a dívida do consumidor não para de crescer. A diferença entre o "padrão de vida" e a renda real disponível é mostrada abaixo. A partir de 1990, somente a renda não era mais capaz de atender ao padrão de vida, de modo que os consumidores se endividaram para preencher a "lacuna". No entanto, após a "crise financeira", mesmo os níveis combinados d

Dúvidas da nova geração

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Não sei se é um caso corriqueiro ou se realmente é muito diferente desta vez. Quando éramos jovens não compreendíamos nossos pais, frequentemente, quando ocorria uma discordância de opinião, éramos levados a responder “vocês não entendem são de outra geração”. Como todo jovem, não pensávamos qual era o argumento deles, uma vez que, era o nosso que estava certo. Agora em situação inversa, nos deparamos com nossos filhos na geração denominada de Millennials, ou se você é mais jovem, a geração X. Eu estou no primeiro caso. Confesso que tenho muitas dúvidas de como será seu futuro e o que eles estarão pensando quando tiverem nossa idade.   Não que o embate entre a velha geração e a nova irá sucumbir, isso sempre vai existir, pois é através dela que o mundo evolui. Resumindo: Eles estão tendo uma juventude melhor que a nossa? Tenho grandes dúvidas. Irão atingir a idade avançada com recursos suficientes para enfrentar a aposentadoria? Também, tenho grandes dúvidas. Um artigo pu

Interpretações de um macaco velho

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A Bloomberg publicou uma reportagem indicando que algumas das pessoas mais ricas está preparada para uma queda da bolsa. A maioria dos investidores ricos espera uma queda significativa nos mercados antes do final do próximo ano, e 25% de seus ativos médios estão atualmente em caixa, de acordo com uma pesquisa com mais de 3.400 participantes globais. O conflito comercial EUA-China é sua principal preocupação geopolítica, enquanto as próximas eleições presidenciais americanas são vistas como outra ameaça significativa para as carteiras. "O ambiente geopolítico em rápida mudança é a maior preocupação dos investidores em todo o mundo", disse a diretora de estratégia de clientes do UBS GWM. "Eles veem a interconectividade global e as reverberações das mudanças impactando seus portfólios mais do que os fundamentos tradicionais dos negócios, uma mudança acentuada em relação ao passado". Quase 80% dos entrevistados dizem que a volatilidade provavelmen

O brasileiro é estúpido?

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Tenho observado uma certa paura através das redes sociais, com a soltura do Lula. Além desse absurdo propiciado pelo STF, existem especulações que sua pena seria anulada no mesmo STF, numa ação movida contra a parcialidade do Ministro Moro no julgamento. Se isso acontecer, ele ficaria elegível. Mas por quê haveríamos de temer, se somos nós que escolhemos o candidato, e por princípio, acredito que uma pessoa de bem o rejeitaria? O esperado seria perder de goleada. Acontece que existe uma parcela do eleitorado que é PT independente da qualidade do proponente. Um voto que diríamos burro, pois se ele é um mal elemento (argumentos a seguir), trazendo malefícios para o país, por que votar cegamente? Além desse, existe uma outra parte, que usando argumentos diversos (todos roubam, Bolsonaro é extremista, e etc ...), não conseguem avaliar de forma relativa quem seria o menos pior sobre sua ótica. Quando analisamos uma pessoa, acredito que o caráter é um elemento chave. Po

O sonho se transformou em pesadelo

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Não vou comentar a decisão do STF de modificar o entendimento sobre prisão em segunda estancia. Esse tipo de situação me faz crer que o Brasil ainda tem um extenso caminho rumo a moralidade. Talvez um dia, na geração dos meus filhos ou netos. Na minha, perco as esperanças. Vamos observar a reação da sociedade e principalmente do Congresso que poderá reverter essa medida. Durante alguns meses o mundo viveu um inferno, com a insegurança ocasionada pela guerra Comercial entre China e EUA, Brexit, e a fixação do mercado sobre quando começaria a recessão, os mercados reagiram em conformidade. Talvez o único ativo que acabou sofrendo menos com essa situação foram as bolsas de valores. Já no mercado de bonds, se disputava qual seria o montante total de títulos com juros negativos, batendo recordes diários. Nos EUA, não podia ser diferente, ou melhor, tão diferente. Com a curva de juros ainda no território positivo, a atenção se voltava no diferencial de juros entre os vencimentos cu

Sinal de vida

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Vou começar fazendo algumas observações sobre o Megaleilão dos excedentes da cessão onerosa do pré-sal, que decepcionou os investidores. Pela repercussão publicada, antes desse evento, combinado com a queda do dólar observada nos últimos dias, tudo fazia a crer que seria arrecado os R$ 106 bilhões projetados. Mesmo que não houvesse pagamento de ágio, essa projeção seria um sucesso. Nós que não somos do ramo sabemos que o petróleo é uma commoditie em declínio, não que irá se tornar escassa como fazia crer estudos de décadas atrás, mas porque os carros usando energia elétrica se encontram em franca expansão bem como a preocupação com o meio ambiente, muito destacada pelos jovens. Mas não posso assumir que, essas empresas de petróleo não consideraram esses fatos. Por tudo isso, fico com as seguintes dúvidas sobre esse resultado. As empresas estrangeiras não participaram do leilão - com exceção de duas empresas chinesas com participações diminutas acompanhando a Petrobras, po