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Mostrando postagens de julho, 2024

Governates gastam mal #IBOVESPA

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  Todo governante gosta de gastar e só toma medidas mais austeras em situações extremas, como no caso recente da Argentina. Não é necessário nem elencar os motivos da gastança, mas sem dúvida existem dois claros: sua reeleição e ser lembrado por suas realizações. Essa atitude não teria nada de mau não fosse porque gastam errado e suas obras não atendem necessariamente aos desejos da população. Quando o banco central é independente fica com o fardo, pois o mandato de crescimento com baixa inflação é incompatível com gastos excessivos. Poderíamos nos perguntar se assumir dívidas é ruim quando se objetiva melhorias para a população. A resposta é não, desde que o nível da dívida não seja elevado. No mundo atual, não se encontra nenhum país cuja dívida não seja alta – muito alta –, incrivelmente alta. O grau fica a critério de cada analista. No post * jantar-com-os-amigos *, mostramos um gráfico que classifica o nível de endividamento contra a taxa de juros vigente. Vou republicar aqui

Invariavelmente sem retorno #SP500

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  Fora os ETFs, não sou fã de quase nenhum fundo. Como tenho comentado ad nauseam , os custos cobrados em geral matam a performance no longo prazo. Mas existe uma categoria que ainda é pior: os hedge funds , que localmente são os multimercado. Os principais motivos nesse caso são dois: o elevadíssimo custo da taxa de administração e o percentual da performance. Sempre fiquei surpreso como um banco especializado na gestão de recursos de terceiros de alta renda recomenda a alocação de 25% nessa categoria em carteiras moderadas e acima. Existiria aí um potencial conflito de interesses? Os bancos internacionais sugerem percentuais bem inferiores e dificilmente passam de 10%. Já comentei um estudo que realizei na FEA onde foram analisados, entre 2005 e 2015, mais de 2.000 fundos multimercados. Considerando o “Survivorship bias” — analisando somente os fundos que sobreviveram, sobraram 400. Uma carteira formada pelos 7 melhores fundos em período anterior que variava de 36 a 912 meses, co

Jantar com os amigos #USDBRL

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  Hoje se inicia um novo semestre. Passada metade do ano, as pessoas comumente fazem um balanço de seus investimentos. Para nós brasileiros, qualquer ativo, com exceção do CDI, foi horrível. Nem adianta se lamentar com algum conhecido que vive no exterior, pois ele, ao saber dos resultados brasileiros, vai se sentir mais confortável e pensará: *não foi tão ruim*. Enquanto isso, você pode se sentir mais deprimido. Fiz um resumo a seguir dos principais indicadores: câmbio, juros e bolsa, e em todos ficamos na dianteira negativa. Podemos afirmar que o governo merece um zero com louvor! Já os americanos devem estar felizes da vida, afinal as bolsas subiram. Mas por lá nem todos podem se sentir assim. Quem investiu em ETF do S&P 500 e Nasdaq “tradicionais”, os que são ponderados pelo valor de mercado, estão bem. Agora aqueles que se levaram por argumentos de que: *existe muita concentração em poucas empresas grandes, o P/L das empresas pequenas está barato*, etc., e portanto investi