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Conselhos? #usdbrl

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  Como é comum em dias de feriado nos EUA, não se pode esperar muito dos mercados. Aproveitei esse dia com poucas notícias para compartilhar uma postagem feita por Larry Swedroe no Morningstar. Este material consiste em 12 lições que devem ser consideradas como consequências do que ocorreu em 2023; reduzi para 6 que considero relevantes.   Lição 1: Ninguém é muito bom em acertar previsões de mercado. O único valor nas previsões dos estrategistas de mercado é mostrar que uma ampla dispersão de resultados é possível. O S&P 500 encerrou 2022 em 3.839,50. As projeções de 23 analistas das principais empresas de investimento para o final de 2023 variaram de 3.650 (queda de 5%) a 4.750 (alta de 24%). A previsão média era que o S&P 500 encerrasse o ano em 4.080 (alta de 6%). Fechou o ano com alta de 26,4%. A lição é que os investidores são melhor atendidos seguindo o conselho de Warren Buffett sobre previsões de gurus: "Sempre sentimos que o único valor dos prognóstico

Muita água vai rolar #nasdaq100

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  Ontem, foi publicada a inflação de março nos EUA, medida pelo CPI. Embora tenha ficado próximo das previsões dos analistas, atingindo 3,4% a.a. no índice cheio e 3,9% excluindo alimentos e combustíveis, os detalhes não trouxeram exatamente o ânimo esperado por aqueles que contavam com cortes agressivos nas taxas de juros este ano, como enfatiza John Authers na Bloomberg. Desinflando a Desinflação nos EUA: Os Estados Unidos estão vivenciando um processo de desinflação, mas os dados mais recentes revelam um desdobramento exasperantemente lento desse fenômeno. O Bureau of Labor Statistics divulgou na última quinta-feira que tanto o índice de preços ao consumidor quanto as medidas centrais mostraram uma desinflação menor do que a prevista. Desinflação, uma palavra da moda que parece não se ajustar ao vocabulário atual. Embora o índice principal seja influenciado por variáveis como efeitos de base em mudança e preços voláteis de alimentos e combustíveis, ele continua a ser o mai

All in no SP500 #eurusd

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  A jogada de poker mais ousada: o All in, apostando todas as fichas em uma única mão, é uma estratégia empregada em diversas situações. Seja ao se sentir absoluto na mesa considerando suas próprias cartas e as comunitárias, arriscando uma jogada ousada para espantar os oponentes e conquistar as fichas da mesa, ou simplesmente blefando. Cada uma dessas abordagens está sujeita ao capricho da sorte; ou seja, mesmo com uma probabilidade maior de vitória, há o risco de perder para outro jogador com cartas mais altas. Meus leitores mais antigos conhecem minha aversão pela bolsa brasileira, não por questões políticas – embora tenha muitas críticas ao governo atual – mas sim pela falta de uma perspectiva direcional de longo prazo, oscilando de uma correção para outra. Como sabem, minha preferência recai sobre a bolsa americana, mas surge a dúvida: será que já atingiu seu ápice, indicando a necessidade de diversificação para outras bolsas de mercados desenvolvidos? O Banco Goldman Sachs ma

Aprovação no grito #IBOVESPA #bitcoin

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  Amanhã, estaremos diante do aguardado anúncio do índice de inflação dos Estados Unidos para dezembro. Poderia facilmente se tornar o ponto central da semana, mas há um acontecimento que promete roubar a cena. Curiosamente, este anúncio foi alvo de uma notícia falsa que se espalhou pelo mercado ontem. Sem delongas, o foco está na decisão da SEC sobre a aprovação do ETF de Bitcoin, uma solicitação feita no ano passado, cerca de julho. Como veremos a seguir, essa questão pode ter sido determinante para o surpreendente aumento da criptomoeda, que praticamente dobrou de preço nesse período. Contudo, o que aconteceu ontem? Allyson Versprille comentou na Bloomberg sobre a conta X, classificada com informações falsas sobre a suposta aprovação do ETF. O aguardado pronunciamento da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA sobre a viabilização de um fundo negociado em bolsa de Bitcoin rapidamente se transformou em um grande incidente de segurança cibernética na última terça-feira. A conta X

Riscos sem medição # SP500

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  Ontem comentei quais são a principais perguntas a serem respondidas neste ano. Assuntos na sua maioria econômicos ou relacionados a política monetária, do qual, de uma certa forma, se pode associar alguma medida. Porém, existem outros riscos cuja ocorrência não é possível elencar probabilidade — se algum analista publica, é um grande chute! Na maioria são riscos Geopolíticos. John Authers destaca na Bloomberg os principais. Geopolítica. Por que se incomodar? Há muito risco geopolítico por aí. A maioria da população mundial poderá votar no líder de sua nação nos próximos 12 meses. Isso importa? Depois de 2023, um grande ano para os ativos de risco, apesar da guerra na Europa e no Oriente Médio e do confronto crescente entre EUA e China, é tentador dizer que não. Se as ações podem subir nessas condições, por que se preocupar? Apesar disso, os investidores se importam — e passam muito tempo se preocupando com isso. Para um indicador interessante, a equipe de mercados emergentes do

Viva La Vida #usdbrl

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  Desde o final da semana passada estou com minha filha mais duas amigas, minha esposa voltou para casa a fim de ajudar sua filha nos últimos dias antes do parto, sua prioridade número um nesse momento. Essa convivência exclusiva com os jovens está sendo interessante. Inicialmente notei que para eles existe um protocolo no Instagram. Analisam os Likes e seus significados dependendo do status que aquele rapaz (moça) se encontra. Por exemplo, uma das meninas recebeu uma notificação pelo aplicativo de relacionamento, pouco tempo depois surgiu uma mensagem pelo Instagram: “você estava na praia X, eu também estava lá”. Para ele chegar a essa conclusão, deve ter feito uma procura em várias mídias. A partir daí começa um certo “jogo”. Primeiro um raio-x sobre o pretendente através das fotos do Instagram, como se esse fosse uma vitrine — lógico que esse rapaz também deve ter feito o mesmo. Como esse processo não é único, eles elaboram um “deck de opções” como se fossem cartas classificadas