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Dedo no gatilho

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O Presidente eleito Jair Bolsonaro colheu duas derrotas está semana, a primeira com a aprovação pelo Senado do reajuste do Judiciário e Ministério Público, que tem um impacto calculado de U$ 4,0 bilhões/ano, segundo a aprovação de incentivos fiscais para o setor automotivo por 15 anos. Isso são resquícios da velha política que estão amplamente enraizadas. O novo presidente terá dificuldades em mudar essa atitude. Na avaliação do Mosca um grande teste deve acontecer antes de sua posse, a mudança da Previdência. Esse assunto tem sido ventilado diariamente por toda parte, e é desejo que seja feito uma alteração ainda no mandato do Temer. Ao projeto já existente, espera-se mudanças para uma possível aprovação, inclusive, já ganhou diversas nomenclaturas “light”, “enxuto” e etc ... Acredito que, caso nada seja aprovado, o novo governo começará com um desafio. Bolsonaro acreditava que não teria grande esforço nas aprovações, em função da sua alta popularidade, o que permitiria

O Psicopata!

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Trabalhando no mercado financeiro se aprende a conviver com psicopatas. Não que eles não existam na sociedade, mas pelo fato de ter que acompanhar os governantes, cujas suas decisões têm impacto nos seus investimentos. Também, é nessa categoria onde mais se encontra esse perfil psicológico, tornando mais rotineiro para nós. Fui buscar a definição mais científica - “Psicopata é a designação atribuída a um indivíduo com um padrão comportamental e/ou traço de personalidade, caracterizada em parte por um comportamento antissocial, diminuição da capacidade de empatia/ remorso e baixo controle comportamental ou, por outro, pela presença de uma atitude de dominância desmedida. Esse tipo de comportamento agonista é relacionado com a ocorrência de delinquência, crime, falta de remorso e dominância, mas também é associado com competência social e liderança . A psicopatia, descrita como um padrão de alta ocorrência de comportamentos violentos e manipulatórios”. – Grifo do Mosca.

Aonde está Wally? Ou melhor, a inflação!

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Hoje foi publicado o IPCA do mês de outubro ficando abaixo das expectativas dos analistas em 0,45%, a mediana de expectativas da Bloomberg indicava alta de 0,56% – menor do que a variação de 0,48% registrada no mês anterior. Na comparação em 12 meses, o índice segue estável, passando de 4,53% para 4,56%. De volta a comparação na margem, destaque para o arrefecimento do grupo de Transporte, reflexo de menores variações no subgrupo de combustíveis e do item passagem aérea. Na contramão, destaque para a aceleração do grupo Alimentação e Bebidas. Destaque para a continuidade do processo desinflacionário do grupo de serviços na comparação em 12 meses, que reflete com defasagem a deterioração econômica da crise recente. Outros fatores acompanhados pelo Mosca , suportam a tese que a inflação se mantem em níveis baixos. Os preços livres estão estáveis há diversos meses apontando uma inflação ao redor de 2,5% a 3%. Outro indicador que mede a disseminação dos preços, Difusão,

Bola para frente

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As contratações robustas e os ganhos salariais no mês passado deixam o Federal Reserve praticamente certo de elevar as taxas de juros em dezembro e, a caminho, continuar elevando-as gradualmente no próximo ano. Os empregadores adicionaram 250.000 empregos em outubro . Os números mostram que o mercado de trabalho continuou a fortalecer durante uma década na segunda expansão mais longa já registrada. Isso aconteceu apesar dos esforços cautelosos do Fed nos últimos anos para impedir o superaquecimento da economia, elevando as taxas de juros de curto prazo. Embora o aumento dos salários e o baixo desemprego sejam uma ótima notícia para os trabalhadores, as autoridades do Fed temem que a escassez de mão-de-obra possa elevar os salários e os preços o suficiente para acelerar a inflação. Isso forçaria o banco central a aumentar as taxas de juros de forma mais agressiva para manter a inflação sob controle, potencialmente colocando a economia em recessão. Por enquanto, porém,

Promessas do Trump

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Se o presidente chinês, Xi Jinping, estiver se preparando para fazer grandes concessões aos EUA, seu tão esperado discurso em uma feira de Xangai não demonstrou isso. Xi reagiu contra as políticas do presidente Donald Trump America First , com algumas de suas mais bem apontadas linguagens, denunciando as práticas comerciais “lei da selva” e “mendigo-vizinho”. Ao mesmo tempo, ele não descreveu nenhuma nova proposta que sugira estar preparado, para atender às demandas de Trump, como suspender transferências forçadas de tecnologia ou reverter o apoio a empresas estatais. "Todos os países devem se esforçar para melhorar seu ambiente de negócios e resolver seus próprios problemas", disse Xi à inauguração da China International Import Expo, que contou com mais de 3.600 empresas de 172 países, regiões e organizações. "Eles nem sempre devem se eximir e culpar os outros, ou agir como um holofote que só expõe os outros, mas não eles mesmos." Xi não chegou a

A China sente o golpe

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Vou iniciar comentando as primeiras declarações de Paulo Guedes o futuro super Ministro da equipe de Bolsonaro.   Eu tinha observado anteriormente, que ele tem uma característica que me preocupava, a de ser muito explosivo. Outra particularidade profissional, é o fato de ter atuado mais como trader do que como estrategista. Talvez para o leitor não seja fácil identificar essa diferença, mas para quem tem experiência de mercado sabe ao que me refiro. Em todo caso, eu explico logo a seguir. Numa entrevista conturbada com jornalistas do Mercosul, e principalmente com a representante do Jornal El Clarin, quando disse não desejar mais um posicionamento político, bolivariano, nas relações com os países sul americanos, chutou o pau da barraca ao dizer “A prioridade não é o Mercosul, é isso que você queria ouvir? ” Essa resposta foi sincera, também acredito que é de menor importância o Mercosul, porém é dessa forma que um Ministro deve responder, só porque ficou irritado com a pergunta

O Cetisimo do Mosca

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O Mosca está no seu sétimo ano de existência, para quem me acompanha desde então, sabe que todo final de ano reforço meu ceticismo ao fazer previsões para o ano seguinte. Existe uma falsa percepção quando o calendário muda, que tudo fica cor de rosa, como se fosse um passe de mágica. Se vocês estão lembrados, 2018 começou com um grande otimismo tanto nos mercados locais como internacionais. Externamente, os EUA estariam crescendo aceleradamente em função dos estímulos fiscais implementados pelo Presidente Trump, enquanto no Brasil, a queda da inflação e dos juros aliado a expectativa de Alkmin ser o novo Presidente, levaram as previsões da bolsa brasileira aos céus. Depois de alguns ganhos impressionantes nas classes de ativos mais longe do espectro de risco em janeiro, esses movimentos foram agora revertidos, começando nos mercados emergentes e mercados maduros, nos últimos meses. Como pode ser visto no gráfico abaixo, elaborado pelo JPMorgan, pouco mais de um punh